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4/30/2013

Ansiedade: reação de luta-ou-fuga





                           Ansiedade: reação de luta-ou-fuga

                                           Ansiedade: reação de luta-ou-fuga



                                     Ansiedade: reação de luta-ou-fuga
             “A minha vida tem sido repleta de terríveis infortúnios, mas a maioria nunca aconteceu” (Montaigne)                                                                                                                  
Todos nós, indistintamente, já experimentamos algum nível de Ansiedade. A Ansiedade é um estado psíquico de apreensão ou medo devido à antecipação de uma situação desagradável ou mesmo perigosa. É uma reação do organismo ao perigo ou ameaça que pode nunca ocorrer e que, na grande maioria das vezes, não acontece. A Ansiedade é um problema psicológico que se traduz por um sentimento de insegurança, ou, medo sem fundamento real. Na Ansiedade, o nível de medo não é determinado pela situação em si, mas pela interpretação que se faz dela e é algo muito mais grave do que estar sujeito às preocupações do cotidiano. Esta característica biológica ou estado emocional acompanha o ser humano ao longo de sua evolução e está muito presente no nosso dia-a-dia como também estive na vida de nossos antepassados, hoje, talvez um pouco mais acentuada pelas rápidas intensas e transformações da sociedade contemporânea.
Este estado afetivo caracterizado por um sentimento de insegurança; é um desejo ardente, uma aflição, uma incerteza em relação ao amanhã. É a sensação, às vezes, vaga de que algo desagradável está por acontecer.
Se o ser humano ganhasse um centavo cada vez que sentisse que algo ruim fosse lhe acontecer (quando na grande maioria das vezes, pode não acontecer, sobretudo, da forma imaginada), provavelmente estaria em boa situação financeira. Na verdade, o que acontece como conseqüência de suas ansiedades é que o ansioso não recebe tais moedas, mas uma importância muito grande de sofrimento inútil. 
Cientificamente, Ansiedade é definida como reação de luta-ou-fuga. Ela pode manifestar-se das mais diversas formas como, tonteiras, vista turva, dormência ou formigamento, tensão muscular, falta de ar, fadiga, dilatação das pupilas, aceleração dos batimentos cardíacos, dilatação dos brônquios e musculatura enrijecida, insônia, confusão mental, vertigem, arrepios, transpiração excessiva, mãos úmidas, boca seca, tremores, dores pelo corpo, dificuldade em relaxar, vômitos, sensações de sufocamento ou asfixia, sensação de morte iminente, medo de enlouquecer, de perder o controle. Pode ainda, se manifestar através de somatizações, ou seja, o ansioso pode converter a ansiedade em problemas físicos, incluindo dores de cabeça, distúrbios intestinais, taquicardia, hipertensão, dores difusas pelo corpo, alergias, etc. Pessoas ansiosas queixam-se freqüentemente de distração, falta de memória e de concentração.
Ansiedade se traduz por pressa, ânsia por movimento, inquietação interior, aflição do corpo, para que aquilo que estiver acontecendo ou que se suspeita acontecer, seja logo concluído. A Ansiedade é o desejo de acabar logo, de terminar, de cessar a sensação física e psíquica do contacto com a realidade, nessa perspectiva esse desejo acaba sendo o representante do instinto de morte.
A Ansiedade não é algo que se possa nomear claramente como a raiva, a tristeza, a inveja ou ciúme. Esses sentimentos são claramente nomeados por nós, enquanto a ansiedade é sempre nebulosa, isto é, é percebida como algo desconfortável, ameaçador, embora sua função primordial seja nos preparar e proteger contra perigos reais e imaginários.
Na dose certa, o sentimento de Ansiedade pode ser positivo. O ser humano precisa de desafios para se desenvolver, precisa aprender a viver com níveis de ansiedade suficientes para atingir o nível mais alto do seu potencial.
A Ansiedade dentro de certos limites é natural e útil, uma vez que constitui um valioso recurso adaptativo e incita as pessoas a procurar e encontrar soluções positivas. Neste sentido é uma poderosa fonte de ação e evolução do próprio indivíduo. É um mecanismo que aumenta a probabilidade duma resposta apropriada ao perigo: a resposta “luta-ou-fuga”. Assim, certa dose de ansiedade é normal, até mesmo, benéfica.
A Ansiedade anormal ou patológica é uma resposta inadequada a determinado estímulo, em virtude de sua intensidade ou duração. Diferentemente da Ansiedade normal, a patológica paralisa o indivíduo, traz prejuízo ao seu bem-estar e ao seu desempenho.
Os principais Distúrbios de Ansiedade são: Ansiedade generalizada, Ansiedade induzida por drogas ou problemas clínicos, Síndrome do Pânico, Distúrbios Fóbicos (Agorafobia, Fobia social, Fobia generalizada etc.), Transtorno Obsessivo-compulsivo.
Aprender a lidar com Ansiedade é fundamental para garantir vida saudável.
               Profa Dra Edna Paciência Vietta
                            Psicóloga Clínica



Equilíbrio emocional: a chave para o sucesso


                                     
                            
                                   Equilíbrio emocional: a chave para o sucesso.  
   
Sossego, tolerância, paciência, calma e confiança são condições sempre em falta naqueles que apresentam problemas e que procuram ajuda psicológica. Dificilmente um paciente que procura ajuda emocional não reclama da falta que estas condições lhe causam no relacionamento familiar, profissional e social. “As queixas constantes são manifestadas por frases do tipo: “Não consigo tolerar meu marido”. “Não suporto trabalhar com o meu chefe”, “não tenho paciência com meu filho”; “Vivo estressado”, “Não tenho paciência com minha sogra”. “Estou prestes a perder meu emprego por falta de controle”.
Embora se coloquem como a causa e admitam a falta dessas virtudes, acreditam que o problema está sempre no outro, no marido, no filho, no chefe, na sogra, no vizinho, enfim, fora dela, nas coisas, pessoas ou situações. É lógico que o problema pode estar também na forma de reagir e se comportar do outro, mas é preciso refletir o que em nós produz a reação no outro. Na verdade, nossa paz interior depende primeiramente do conhecimento que temos dos nossos próprios valores, crenças, sentimentos e emoções, ou seja, da relação do sujeito com ele mesmo.
Equilíbrio emocional, tolerância, bom senso, nos levam a melhor entendimento. Agir com calma é agir com sabedoria. Tolerância sem bom senso pode ser um risco.
Segundo Leonardo Boff “Tudo tem limites, também a tolerância, pois nem tudo vale neste mundo... Há situações em que a tolerância significa cumplicidade com o crime, omissão culposa, insensibilidade ética ou comodismo”.
É preciso avaliar com inteligência quando uma situação pede intervenção imediata e firmeza ou, quando uma situação pode ser resolvida de maneira mais serena e tranqüila. Isto não quer dizer que devemos estar sempre em posição estável ou indiferente diante de circunstâncias desfavoráveis ou adversas, que o melhor é permanecermos na zona de conforto. Não significa que devemos nos conformar com tudo em nome da tolerância e paciência..
Por outro lado, a conseqüência da falta de calma é uma mente agitada, ansiosa, inquieta. É lógico que, às vezes, temos que agir rápido para darmos conta de responsabilidades ou até mesmo para salvar vidas, mas agir com rapidez não é o mesmo que agir com pressa. A rapidez é ágil, a pressa é afobação, precipitação.
A Bíblia, diz em Isaías 30: 15 “.. na quietude e confiança reside vossa força...”.
 É na quietude e na calma interior que conhecemos as grandes verdades da vida.
A grande verdade é que o equilíbrio emocional é extremamente importante para tomarmos decisões acertadas na nossa vida. O nosso equilíbrio emocional dependente do conhecimento que temos dos nossos estados internos e da influência que estes têm sobre os nossos pensamentos, comportamentos e atitudes. 
O homem pós-moderno tem sido estimulado emocionalmente mais do que qualquer outro da história humana, e em conseqüência disso, sua mente anda muito agitada e inquieta. O homem tem perdido a calma por muito pouco. Por motivos banais tem se tornado violento.
“A excitação constante do sistema nervoso tem produzido pessoas extremamente “apressadas”, “inquietas”, “intolerantes”, impacientes” e “ansiosas”.
A relação entre o equilíbrio emocional e o sucesso está em saber lidar com as emoções nos diversos âmbitos da vida: afetiva, social, familiar, profissional e até mesmo financeira.
Estudos desenvolvidos nas universidades de Harvard, de Stanford e na Fundação Carnegie revelam que “15% das razões pelas quais alguém conquista um emprego, mantêm-se nele ou consegue uma promoção é determinado pela sua qualificação técnica. Nos demais 85% dependem diretamente do equilíbrio emocional – da habilidade para comunicar-se e relacionar-se com os outros, de manter-se calmo, ter tolerância, segurança, etc.” Especialmente nas empresas em que o ambiente se caracteriza por pressão e resultados, competitividade, convivência com diversidade e segurança, torna-se imprescindível saber administrar emoções.
Manter o controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo, consiste basicamente em saber lidar com as emoções. É enfrentar com tolerância os erros alheios e superar fatos imprevistos e/ou indesejáveis. É suportar as dificuldades de toda ordem e não perder a capacidade de confrontá-las e resolvê-las com sabedoria e tranquilidade. É a capacidade de ser perseverante, saber esperar o momento certo para tomar decisões, saber administrar a ansiedade, buscando o controle, o equilíbrio e a paz interior.

Profa. Dra. Edna Paciência Vietta
             Psicóloga Clínica


                   

4/21/2013

Estresse: na perspectiva do mundo Pós-moderno


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                                                      Estresse: na perspectiva do mundo pós-moderno.

  O ser humano sempre teve que assegurar sua própria sobrevivência, lutando ou fugindo dos perigos iminentes. Nos primórdios da humanidade o ser humano lutava contra os predadores e os perigos provocados por eventos da natureza: tempestades, furacões, e outros acontecimentos imprevistos.  Na vida moderna nossa sobrevivência continua sendo uma luta diária.
 O mundo muda ao longo dos séculos, embora semelhantes, as causas do estresse continuam as mesmas, persistindo como condição de enfrentamento intrínseco e natural da humanidade. O bombardeio de informações, a violência urbana, as drogas, as desigualdades sociais, as doenças, os conflitos, as guerras, tudo leva ao universo do estresse. Até bem pouco tempo, a humanidade vivia sem o recurso do fax, do telefone celular, do computador, da internet. De repente, o homem se dá conta das transformações ocorridas e se surpreende a cada dia, tendo que se adaptar às novas condições de vida. Há uma maior exigência interna e externa para a adaptação do ser humano às condições da vida atual.
A necessidade de conseguir mais dinheiro, atingir níveis de conforto e status social elevado, conquistar e manter-se num bom emprego, prover a família com bens materiais estimulado pela mídia, competir por melhores oportunidades profissionais, viver a maior parte do dia no trabalho e longe da família, alimentar-se de forma irregular e desequilibrada são apenas alguns fatores que certamente colaboram para o estresse no mundo contemporâneo.
A evolução tecnológica e científica mudou também o estilo de vida do homem moderno, impondo-lhe novas atitudes e comportamentos. Difícil é saber até que ponto e, em que sentido esta evolução contribuiu para melhorar ou piorar a qualidade de vida do homem na terra, embora se cogite que, dificuldades ou aspectos negativos possam ocorrer por conta da forma como o homem se utiliza destas conquistas.
De outra perspectiva, sem nenhum pessimismo, mas numa visão crítica, sabe-se que o crescimento econômico, alicerçado no consumismo e na competição desenfreada gerou muitas frustrações, fracassos, mal-estar social, vazio existencial, enquanto o sofrimento humano gerou na pós-modernidade novas formas de patologias psíquicas de âmbito mundial; a Anorexia Nervosa, a Bulimia, as Fobias, o Pânico, Alzheimer, só para citar algumas. A compulsão por compras, por exemplo, tornou-se uma forma de completude entre a ameaça do esvaziamento interior, a falta de sentido de vida, a angústia, a depressão, enquanto a competição gerou insegurança, medos, fobias, dependências, alcoolismo.
A sobrecarga de agentes estressores pode ser considerada importante fator para o mal-estar da civilização moderna. Essa sobrecarga é um estado no qual as exigências do ambiente excedem às nossas capacidades de adaptação. Acresce-se ainda, a urgência de tempo para execução de tarefas, responsabilidades e preocupações excessivas além dos problemas do dia-a-dia, também assoberbados pela vida moderna. Estes últimos, relacionados à falta de segurança e estabilidade, com repercussão nas relações familiares, educação dos filhos (preocupação com violência e drogas) e a falta de descanso e lazer. A falta de estímulo, o sentimento de inutilidade, a falta de sentido de vida, a solidão, o isolamento, a rotina, também podem resultar em estresse.
O estresse não se manifesta com a mesma intensidade para todas as pessoas, ele se instala com manifestações que podem variar de leves, moderadas ou intensas, dependendo do tipo, intensidade, freqüência da exposição ao fator estressante e das diferenças individuais.
Para que um evento se torne estressante é necessário que o mesmo, seja percebido como tal. Assim, o modo de ser de uma pessoa, seu estilo de vida, suas crenças e valores, seus hábitos, sua personalidade, interferem na eclosão e intensidade do estresse.
Dependendo da intensidade, o estresse pode causar grande sofrimento e provocar desgaste físico e mental, deterioração e envelhecimento precoce, interferir na imunidade do organismo predispondo-o a doenças ou agravando condições de enfermidades já instaladas.
Perturbações psicossomáticas, desencadeadas nestas condições como, enxaqueca, fibromialgia, hipertensão essencial, úlcera duodenal, obesidade, artrite reumatóide, doença coronariana, e outros sintomas como: diarréia, taquicardia, falta de ar, cansaço, insônia, dificuldades de concentração, dificuldades sexuais, podem ser consideradas como produtos deste fantasma do mundo moderno, quando avaliações médicas criteriosas e exames clínicos, não forem suficientes para determinar sua etiologia.
                          Profa. Dra. Edna Paciência Vietta
                                      Psicóloga Clínica

4/06/2013

Maconha: uma droga nada inocente




   


                                       Maconha uma droga nada inocente

O abuso das drogas vem aumentando significantemente desde a metade do século XIX, causando grande mal à humanidade. Várias são as razões que explicam este fenômeno: fácil acesso às drogas, expansão das comunicações, fatores socioeconômicos, migração, rápida urbanização e mudanças de atitudes e valores na sociedade (Vilela, 2011).
Segundo a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), droga é qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de alterar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento. Uma droga não é por si só boa ou má. Existem substâncias que são usadas com a finalidade de produzir efeitos benéficos, como tratamento de doenças, e são consideradas medicamentos (SENAD, 2011).
Drogas Lícitas: são aquelas comercializadas de forma legal, podendo ou não estar submetidas a algum tipo de restrição. Como por exemplo, álcool (proibido para menores de 18 anos) e alguns medicamentos que só podem ser adquiridos por meio de prescrição médica especial.
Drogas Ilícitas é qualquer substância proibida por lei. O consumo de drogas ilícitas vem crescendo absurdamente nos últimos anos e tornou-se motivo de preocupação constante da sociedade brasileira.
A adolescência é um período marcado por inúmeras transformações e conquistas importantes. No entanto, fatores como o uso de drogas podem transformar o adolescente em um adulto problemático com seqüelas irreversíveis para o desenvolvimento de sua vida futura. O consumo de drogas nesta fase pode trazer sérias conseqüências físicas e/ou psíquicas para o desenvolvimento, como déficits cognitivos, problemas físicos, envolvimento em acidentes e infrações, dificuldades nos estudos, permanência no emprego, ociosidade, etc.
Segundo Silva e Matos (2004), a falta de relações afetivas genuínas e de apoio familiar, a pressão do grupo, a violência doméstica, familiares dependentes químicos, baixa autoestima. Acrescentaríamos nesta lista: o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção), TB (Transtorno de Humor Bipolar) como fatores de risco para uso e dependência de substâncias. Inúmeros outros fatores podem ter influências.
A droga mais popular e presente no universo adolescente é a maconha. Pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) revela que 01 em cada 10 adolescentes que usa maconha é dependente e mais de 60% dos usuários experimentou a substância antes de 18 anos.
A maconha não é uma droga inocente como muitos jovens imaginam, ela é um alucinógeno, uma droga psicoativa perturbadora do sistema nervoso central. Um gatilho para o desenvolvimento de psicopatologias psiquiátricas como Esquizofrenia Transtorno Bipolar, Fobia Social, Pânico, etc.
A maconha vem sendo usada inadvertidamente há séculos, em função principalmente de suas propriedades sedativas e da capacidade de induzir sensações de bem-estar, relaxamento. Uma série de estudos indica que a potência negativa desta droga vem aumentando e, com isso, causando maiores prejuízos à saúde mental daqueles que a consomem (UNODC, 2012).
 A maconha é a substância proibida por lei mais usada em nosso país. Cerca de 1,5 milhões de adolescentes e adultos usam maconha diariamente no Brasil. O dado faz parte do II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD).
Estudo apresentado em 2012, pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 3,4 milhões de pessoas entre 18 e 59 anos usaram a droga no último ano e 8 milhões já experimentaram maconha. Estes dados parecem sugerir que a disponibilidade da maconha esteja crescendo, inclusive entre os jovens, que vem utilizando esta substância de forma compulsiva, não obstante seus efeitos nocivos à saúde.
A forma mais comum de consumo de maconha é o fumo. Eventualmente, pode ser misturada a chás e alimentos, misturados com tabaco, cocaína ou crack.
Fumar maconha produz mudanças bastante rápidas no humor, percepção de tempo, memória e outros aspectos da função cerebral. Os efeitos mais desejados por seus usuários são: sensação de euforia, relaxamento e bem-estar geral. (Washton & Zweben, 2009). No entanto, nem todos os efeitos da maconha são agradáveis. Ansiedade, apatia, comer compulsivo (larica), embotamento, sonolência, disforia, isolamento, persecutoriedade, só para citar alguns, são os efeitos indesejáveis mais comuns. Sintomas psicóticos, paranóia, delírios e alucinações, também podem ocorrer com o uso de altas doses (Figlie et al. 2010). Tenho observado na clínica que a maconha, (embora se negue) vicia sim, além de ser uma porta para uso de outras drogas mais pesadas. 

                Profa Dra Edna Paciência Vietta
                            Psicóloga Clínica