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6/22/2012




                     Psicóloga Clínica/ Ribeirão Preto
                    Profa.Dra. Edna Paciência Vietta

                                                    CRP-06/65132

                 Psicóloga Cognitivo-comportamental

                                Formada pela FFCLRP-USP

                                    vietta@netsite.com.br

                    http://www.itbcr.com/profissional/viettaed23729.shtml
As crenças que temos sobre nós mesmos, sobre o mundo e sobre o futuro, determinam o modo como nos sentimos: o que e como as pessoas pensam afeta profundamente o seu bem-estar emocional “( Beck e Kuyken, 2003)

                             Psicoterapia Breve-Cognitivo-Comportamental;

                                     Individual e de Casal 


Transtornos de Ansiedade; Fobia Social, Transtorno Obsessivo-compulsivo, Pânico,Tricotilomania, Compulsões, TDAH ( Adolescentes e adultos); Depressão Transtorno Bipolar e outros Transtornos. Atendimentos: Terapia Individual e de casal (homo e heterossexual), Adolescentes (a partir de 16 anos); Adultos.



A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) foi desenvolvida, aprimorada e extensamente difundida na Europa e nos Estados Unidos nos últimos vinte anos. É caracterizada por ser muito bem estruturada, orientada ao momento presente, direcionada à resolução de problemas atuais e à modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais. Achados clínicos conduzidos através de vários estudos muito bem controlados, apóiam a eficácia desta forma de tratamento. Atualmente esta forma de psicoterapia vem se impondo como o principal e mais eficaz tratamento psicológico para os transtornos emocionais.

                ndereço: Rua Olavo Bilac, 805 - Vila Seixas
                            Ribeirão Preto - Brasil
                     Telefone: 55 (16) 3964 6692

4/26/2012



O TDAH Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

Nem sempre é um transtorno benigno. Isoladamente ou associado a outros distúrbios (o que é mais regra que exceção) é um fator altamente predisponente para fracasso nos estudos, dificuldades nos relacionamentos, propensão a acidentes e ao uso de drogas, desempenho profissional abaixo das reais capacidades da pessoa, além de aumentar a predisposição para diversos outros transtornos psiquiátricos.

É uma das principais causas de fracasso e conseqüente abandono escolar.

É o transtorno mais comum em ambulatórios de saúde mental de crianças.

Em ambulatórios de adultos estimativas recentes acreditam que de cada 5 pessoas em tratamento para os mais variados transtornos psiquiátricos, uma apresenta TDA/H ao lado do outro distúrbio.

4/21/2012



                                     

Finitude: ser-para-morte


“O Homem é um ser que leva o cadáver nas costas a vida inteira, pois sabe mais do que deve e menos do que precisa”. Luiz Felipe Pondé

O Homem é o único ser sobre a terra que tem consciência de sua finitude, o único, a saber, que sua passagem neste mundo é transitória e deve terminar um dia.

A Morte enquanto fenômeno psicossocial é altamente dinâmica e responsiva às mudanças no espírito do tempo, assumindo diversas representações coletivas nas sociedades ocidentais ao longo da história, conforme nos atesta a ampla documentação efetuada por Ariès, (1977).

O tema da Morte trás em si um conteúdo psicológico e emocional extenso e difícil de ser abordado de forma breve, não podendo deixar de fora os tópicos mais importantes. A Ansiedade, a Angústia, a Impotência e a Solidão com todos seus sintomas e sensações (perdas, raiva, dúvidas, expectativas, apreensões, sentimento de abandono, inseguranças, vazio existencial, etc.).

Psicanaliticamente, a morte iminente está fortemente vinculada à castração, pois ela subtrai sua possibilidade de vida. A angústia de castração é decorrente do medo de ser separado de algo extremamente valioso para o indivíduo. Porém, a experiência da morte representa a "castração por excelência", pois é irreversível e incapaz de ser compensada através de substitutos. O EU permanece absolutamente vulnerável e indefeso perante a morte.

Cada um de nós traz dentro de si sua representação ou interpretação da morte. Sendo assim damos a ela simbolismos, qualidades e formas diversas. Dependendo desta representação é que o homem enfrentará sua própria morte.
Em nossa prática clínica sentimos que a vivência da proximidade da morte, real ou imaginária, própria ou de entes queridos são as situações mais difíceis de serem elaboradas em psicoterapia. Percebe-se que esta condição humana de impacto com a Finitude vai se tornando presente na mente e no coração dos pacientes, pela associação com a própria possibilidade de separação paciente - analista. O sofrimento pela separação, sobretudo, no final de uma terapia, por alta ou interrupção, são momentos propícios para análise da postura do paciente em relação à morte, traduzidos por culpa, fuga, negação, resistência, regressão, rejeição ou aceitação, etc.
A morte é uma constante ameaça. É impossível compreendê-la ou mesmo aceitá-la com tranqüilidade. É, segundo Filósofos, Teólogos e Psicólogos, a maior Angústia do ser humano.
Para grande maioria das pessoas a morte é interpretada como, ruptura, desintegração, situação limite, desespero. No entanto, há quem a veja com certo fascínio (as grandes produções cinematográficas), uma grande viagem (produto de obras literárias), descanso ou alívio (no caso do sofrimento e da dor).
Em uma sociedade bastante ocupada em descobrir fórmulas de rejuvenescimento e em prolongar a juventude e a beleza, parece claro que não há muito espaço para conversar sobre a morte. A morte traz a dura realidade da limitação biológica: tudo possui um ciclo e o findar é parte desse ciclo.
Teoricamente a morte é um dos elementos integrantes do ciclo da vida. O indivíduo nasce, cresce, reproduz, envelhece e morre. Esse ciclo, até o envelhecimento, para a maioria das pessoas é considerado natural e aceitável, sendo o processo de morte e morrer temido e adiado.
Foram muitos os biólogos, psicólogos, filósofos, teólogos e antropólogos a investigar sobre este assunto no decorrer da história. De fato, a morte se mostra em diversos olhares. Trata-se de uma pré-ocupação fundamentalmente humana. Na perspectiva organicista, ela pode ser vista como um processo natural e inevitável, ligada a uma programação genética específica para cada espécie de ser vivo em particular. O ser humano é percebido como um material orgânico e, assim sendo, possui um “prazo de validade”. No entanto, este entendimento puramente biológico sobre a morte não parece ser suficiente para o ser humano que busca compreendê-la a partir de suposições que vão aquém e além da sua dimensão física. 
Segundo Fiefel e Nagy (1981), nenhum ser humano está livre do medo da morte, e todos os medos que temos estão de alguma forma, relacionados a ele.
Enquanto a morte não vem, o medo, enquanto defesa nos faz mergulhar em ocupações, em atividades, trabalho, lazer, falações, contendas para não termos que nos preocupar com ela. Fugimos ou negamos, fazemos de conta que não nos diz respeito.
Não obstante, a morte trás em si, a dimensão do tempo que nos dá a dimensão da finitude, revelando nossa condição de ser-para-morte,
Profa. Dra. Edna Paciência Vietta
              Psicóloga Clínica 

4/20/2012


                                             

TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL




“As crenças que temos sobre nós mesmos, sobre o mundo e sobre o futuro, determinam o modo como nos sentimos: o que e como as pessoas pensam afeta profundamente o seu bem-estar emocional “ ( Beck e Kuyken, 2003)
     A terapia cognitiva (TC) foi desenvolvida por Aaron Beck no início da década de 60, na Universidade da Pensilvânia, EUA. Beck tinha como objetivo investigar os mecanismos inconscientes propostos pela psicanálise para explicar o mecanismo da depressão, a partir de estudos empíricos e observações clínicas sistemáticas. Porém, resultados de suas investigações não se mostraram compatíveis com as pressuposições psicanalíticas, levando-o a buscar outros construtos que explicassem de forma satisfatória os dados empíricos observados.
   Beck observou que humor e comportamentos negativos eram usualmente resulta de pensamentos e crenças distorcidas e não de forças inconscientes até então sugeridas pela Teoria Freudiana, ou seja, a depressão podia ser compreendida como sendo decorrente das próprias cognições e esquemas cognitivos disfuncionais. Observou que pacientes com depressão acreditam e agem como se as coisas fossem piores do que realmente são.
    Utilizando-se da base empírica da teoria da melancolia de Freud, Beck desenvolveu estudos sobre a depressão e em 2006, descobriu que sua pesquisa invalidava conceitos psicanalíticos de depressão e que sintomas desta psicopatologia podiam ser melhor explicados através do exame dos pensamentos conscientes do paciente, no lugar de tentar trazer a tona (hipotéticos) desejos reprimidos e motivações inconscientes. A partir de então, desenvolveu um tratamento para depressão de modo a auxiliar os pacientes a solucionar seus problemas atuais, mudar seus comportamentos disfuncionais e responder de forma adaptativa a seus pensamentos disfuncionais.
    As descrições dos indivíduos sobre si mesmos e de suas experiências evidenciavam pensamentos e visões negativas de si mesmos, de suas experiências de vida, do mundo e do seu futuro. Beck deu a esses pensamentos o nome de “pensamento automático”, visto que não precisam ser motivados pelas pessoas para vir à tona. Esses pensamentos são o resultado da forma do indivíduo interpretar as situações do dia-a-dia, ou seja, o que fica “gravado” como importante não é o que está acontecendo de fato, mas a interpretação que o indivíduo dá para o fato. Tais visões demonstram distorções cognitivas da realidade. As terapias designadas de terapias cognitivo-comportamentais ou (TCC), denomina-se assim porque constituem a integração de conceitos e técnicas cognitivas e comportamentais.
    O modelo teórico cognitivo-comportamental considera a cognição como a chave para os transtornos psicológicos, pois a cognição é a função que envolve deduções (pensamentos) sobre a experiência singular do indivíduo e sobre a ocorrência e o controle de sua percepção dos eventos.
    Cognição é um termo amplo que se refere ao conteúdo dos pensamentos e aos processos envolvidos no ato de pensar. São aspectos da cognição as maneiras de perceber e processar as informações, os mecanismos e conteúdos de memórias e lembranças, estratégias e atitudes na resolução de problemas. A psicopatologia é resultante de significados mal adaptativos que o sujeito constrói em relação a si, ao contexto ambiental (experiência) e ao futuro (objetivos), que juntos formam a tríade cognitiva. Na ansiedade, a visão de si é vista como inadequada, o contexto é considerado perigoso e o futuro parece incerto. Já na depressão, os três componentes são interpretados negativamente.
    A terapia Cognitiva baseia-se no pressuposto teórico de que os afetos e os comportamentos de um indivíduo são determinados em grande medida pelo seu modo de estruturar o mundo. Isto quer dizer que a visão do mundo de uma pessoa, influencia a forma como ela pensa, sente e age.
   A Terapia Cognitiva propõe que nossas emoções e comportamentos não são simplesmente influenciados por eventos e acontecimentos e sim pela forma através da qual processamos, percebemos e atribuímos significados às situações. O homem é um ser em busca constante por significados e explicações. Quando pensamos, estamos também interpretando esta realidade e a nós mesmos. A Terapia Cognitiva busca basicamente intervir sobre as cognições para modificar emoções e comportamentos disfuncionais.
Profa. Dra. Edna Paciência Vietta
Psicóloga Clínica

2/17/2012

Solidão e Pós-modernidade

                                                                                                               

            Para Bauman (1992), a modernidade foi o momento de desenvolvimento de uma ordem racional e de liberdade individual até então não alcançada. O indivíduo pós-moderno vive intensamente o mito da liberdade individual. Segundo Cova 1997, o homem nunca foi tão livre em suas escolhas, mas também nem tão solitário.
A solidão é um fenômeno psicológico com implicações profundas de ordem espiritual, podendo vir acompanhado de inquietação, desânimo, ansiedade, sensação de isolamento e desejo de ser útil a alguém. Ela agrega sentimento de perda e a sensação de que a vida perde propósito e sentido, independentemente de existir ou não isolamento social.
Para Filosofia o grande desafio é transformar a solidão em aliada de nossa realização pessoal. De acordo com a filosofia o ser humano nasce só, sua dor e prazer ele os tem nas entranhas do seu ser, e finalmente morre só.
Para a Sociologia a solidão é o resultado da produção social do indivíduo "Ego-centrado" e "Individualista", que ao afirmar sua individualidade, firma, também, a fragmentação do universo social e o isolamento
Para a Psicanálise a solidão é considerada um mecanismo de defesa, e encontra-se intimamente ligada às doenças mentais, ou seja, aos sintomas neuróticos e psicóticos.      A solidão é uma experiência dolorosa que tem assolado pessoas de todas as idades, raças, camadas sociais e crenças, já tendo sido considerado o grande mal deste século. O diagnóstico é do psicólogo americano John T. Cacioppo, diretor do Centro de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade de Chicago (EUA) e autor do livro “Solidão: A Natureza Humana e a Necessidade de Vínculo Social”. Nessa obra o autor destaca como a vida moderna facilita a crescente falta de vínculos sociais. O sentimento é acompanhado de uma sensação de abandono, desamparo e angústia. Essa ausência de conexões com o mundo faz com que a pessoa se esqueça dos benefícios que a solidão pode trazer para suas vidas. 
Especialistas alertam: "um pouco de solidão pode até ser benéfico quando não necessário". Alguns indivíduos podem sentir-se pressionados pelo tipo de convivência imposto pela pós-modernidade, nesse caso, um pocado de solidão pode ajudar a enfrentar a sensação de desconforto.
Nesta perspectiva podemos compreender a solidão como um estado de consciência no qual nos voltamos para nós mesmos e analisamos nossa vida, nossas relações, sem o peso da culpa, pautada numa análise não crítica, sem julgamentos ou culpas, num movimento de reflexão sobre o que fizemos e as conseqüências de nossas ações. Dessa forma, a solidão pode ser uma oportunidade de autoconhecimento, de descobrirmos do que gostamos, queremos ou precisamos, bem como, dos recursos de que dispomos para alcançar nossos objetivos. É um modo de nos defrontarmos com o tumulto da pós-modernidade.
De acordo com estudiosos no assunto, o perigo é quando a opção pelo isolamento se manifesta sob formas patológicas, acompanhada de depressão, pânico e vícios, danosos à vida em sociedade.
            A solidão é um processo necessário para que possamos desenvolver nossa individualidade. O grande paradoxo é que também precisamos nos relacionar com os outros para nos individualizarmos. Esse é o grande dilema da vida pós- moderna, pois a sociedade atual instrumentaliza o homem, supondo dar todos os recursos para uma vida plena, porém, ao mesmo tempo, torna suas relações efêmeras. O resultado é um individualismo cada vez maior.
A Pós-modernidade caracterizou a “sociedade da solidão”, uma solidão nova, intermediada por tecnologia. Um processo em que os indivíduos passam a viver isolados em seus quartos, conectados com seus computadores, enquanto seus familiares estão na sala contígua interligados a outros computadores por meio da internet.
Essa nova configuração cria o espaço para a exacerbação de uma postura individualista apontando o EU como principio e fim de todas as coisas. O EU se vê prisioneiro de uma armadilha que revela sua condição de ser solitário.
A Pós-modernidade engloba uma sociedade de denominações diversas: sociedade das mídias, sociedade da informação, sociedade high-tech, sociedade eletrônica. A dinâmica social dessa sociedade é marcada pela ênfase nas novas tecnologias da informação e possui características que nos levam a entender as novas formas de sociabilidade do “sujeito pós-moderno.
O indivíduo é levado à solidão e lhe são fornecidos mecanismos que fazem com que acredite piamente em uma interação social, mesmo que essa só ocorra por meio de dispositivos técnicos, de forma virtual.

Profa. Dra. Edna Paciência Vietta
                  Psicóloga Clínica

2/14/2012

Procrastinar versus Postergar

                                                     

Procrastinar é o deferimento ou adiameno de uma ação, significa deixar para amanhã, “empurrar com a barriga”, postergar. No entanto, a quem diga que Postergar e Procrastinar, etimologicamente, tem significados opostos. Postergar significa deixar pra trás. E procrastinar quer dizer adiar, ou seja, jogar pra frente. A procrastinação em si não é uma doença, embora esteja relacionada a função executiva podendo estar relacionada a falta de volição, de iniciativa, de planejamento, de organização, podendo aí se configurar como sintoma de doença como no caso do TDA/H, Transtorno de Deficit de Atenção, na depressão quando falta energia. Nesses casos a pessoa não consegue se concentrar para realizar tarefas ou para realizá-la a contento ou para concluí-la.
Procrastinação é o ato de esquivar-se de uma tarefa que necessita ser realizada. É o mau hábito de deixar para amanhã o que pode ser feito hoje. Isto pode nos levar a ter sentimentos de culpa, desajuste, depressão e baixa autoestima. Pode causar ainda, preocupação, irritabilidade, sensação de fracasso, expectativa ruim, mal-estar e angústia inexplicável.  As conseqüências desse mau hábito podem ser danosas, como o insucesso profissional e a frustração nos assuntos e negócios particulares: perdas de oportunidades financeiras, afetivas.
Embora a procrastinação possa ser vista como uma forma de preguiça, ela surge por razões variadas, incluindo: frustração, fuga de experiências negativas, falta de capacitação, medo de comentários e avaliações de terceiros, hostilidade à tarefa ou à pessoa que a solicitou, pessimismo, depressão, passividade ou acomodação, medo de rejeição, baixa tolerância às frustrações, sentimento de injustiça, sobrecarga de responsabilidade e pressão. 
O medo de enfrentar determinadas situações pode fazer com que a pessoa adie tarefas ou decisões, às vezes decisivas para a vida dessas pessoas.
A causa da postergação pode ser, também, por perfeccionismo, nesse caso, o postergador pode pensar que não fez o melhor que poderia fazer, ou achar, por exemplo, que seu trabalho nunca está suficientemente bom para ser entregue. Pode ficar paralisado pensando nos aborrecimento que terá na execução de uma tarefa tediosa e cansativa. Pode sentir-se esmagado pela complexidade e tamanho da tarefa e com medo de falhar. Como resultado, gasta muito de seu tempo angustiado com o que tem a fazer, ao invés de agir. Se tiver dificuldade de concentração: pode ficar sonhando, flutuando no espaço, navegando pela Internet sem propósito, etc, ao invés de se dedicar a alguma tarefa. Geralmente não sabe administrar com inteligência o tempo, não sabe estabelecer prioridades ou esta inseguro quanto a elas. Como resultado, se dedica a tarefas menos importantes, sem objetivos, metas e planejamento. Pode ser que a falta de disciplina e de organização o impeça de produzir.
Podemos dizer ainda que a imauridade é fotor preponderante para a atitude de procrastinar ou postergar. É sabido que nem todas as tarefas da vida são necessariamente prazeirosas, mas, algumas delas podem ser impresíndíveis e assim,  nem sempre podemos nos dar ao luxo de não cumprí-las, caso não possamos delegá-las.
Ainda, não se descartando também, a presença de certos Transtornos Mentais como: Depressão, TDAH, Transtorno Obsessivo-compulsivo, Fobia Social, e outros problemas emocionais como: dificuldades financeiras, conflitos no trabalho, desmotivação, problemas familiares ou amorosos, ou mesmo físicos como, por exemplo, anemias, depressões, problemas hormonais.
Na verdade, todos nós queremos evitar a dor ou o incomodo de fazer algo que sentimos ser maçante, injustificado, difícil, complicado, ou até mesmo, emocionalmente doloroso. Por isso, adiar tarefas, planos e sonhos são muito mais comuns do que se pensa.
 A procrastinação pode aparecer ainda como uma manifestação contra excesso de autoridade, ou seja, contra tudo aquilo que é imposto, seja por superiores, pais, professores, chefes, onde não há espaço para argumentos. Enfim, há vários motivos pelos quais procrastinamos: baixo nível de energia, alto nível de stress, saúde debilitada, medo, receio, preguiça, até mesmo rebeldia, quando algo nos é imposto como obrigação.
Há Vários tipos de procrastinador: Procrastinador emocional: o que não consegue fazer nada que não atenda suas aspirações de satisfação imediata. Procrastinador estressado: O que fatalmente provoca acúmulos, adiamentos, delongas. O grande problema do estressado é não confiar em suas próprias habilidades. Procrastinador confuso aquele que é incapaz de priorizar tarefas e ações. Procrastinador atemporal: o que não tem noção de tempo. Procrastinador preguiçoso: o que acha que nada é mais importante do que seu conforto. Procrastinador folclórico: o que se orgulha de ser o que deixa pra depois só para ser diferente.
O problema com a procrastinação é que ela se auto-alimenta. Quanto mais adiamos algo, mais resistentes ficamos. Até que adiar deixa de ser uma opção e somos obrigados a correr atrás do prejuízo.

Profa. Dra. Edna Paciência Vietta
      Psicóloga Clínica

Procrastinação