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2/14/2012

Procrastinar versus Postergar

                                                     

Procrastinar é o deferimento ou adiameno de uma ação, significa deixar para amanhã, “empurrar com a barriga”, postergar. No entanto, a quem diga que Postergar e Procrastinar, etimologicamente, tem significados opostos. Postergar significa deixar pra trás. E procrastinar quer dizer adiar, ou seja, jogar pra frente. A procrastinação em si não é uma doença, embora esteja relacionada a função executiva podendo estar relacionada a falta de volição, de iniciativa, de planejamento, de organização, podendo aí se configurar como sintoma de doença como no caso do TDA/H, Transtorno de Deficit de Atenção, na depressão quando falta energia. Nesses casos a pessoa não consegue se concentrar para realizar tarefas ou para realizá-la a contento ou para concluí-la.
Procrastinação é o ato de esquivar-se de uma tarefa que necessita ser realizada. É o mau hábito de deixar para amanhã o que pode ser feito hoje. Isto pode nos levar a ter sentimentos de culpa, desajuste, depressão e baixa autoestima. Pode causar ainda, preocupação, irritabilidade, sensação de fracasso, expectativa ruim, mal-estar e angústia inexplicável.  As conseqüências desse mau hábito podem ser danosas, como o insucesso profissional e a frustração nos assuntos e negócios particulares: perdas de oportunidades financeiras, afetivas.
Embora a procrastinação possa ser vista como uma forma de preguiça, ela surge por razões variadas, incluindo: frustração, fuga de experiências negativas, falta de capacitação, medo de comentários e avaliações de terceiros, hostilidade à tarefa ou à pessoa que a solicitou, pessimismo, depressão, passividade ou acomodação, medo de rejeição, baixa tolerância às frustrações, sentimento de injustiça, sobrecarga de responsabilidade e pressão. 
O medo de enfrentar determinadas situações pode fazer com que a pessoa adie tarefas ou decisões, às vezes decisivas para a vida dessas pessoas.
A causa da postergação pode ser, também, por perfeccionismo, nesse caso, o postergador pode pensar que não fez o melhor que poderia fazer, ou achar, por exemplo, que seu trabalho nunca está suficientemente bom para ser entregue. Pode ficar paralisado pensando nos aborrecimento que terá na execução de uma tarefa tediosa e cansativa. Pode sentir-se esmagado pela complexidade e tamanho da tarefa e com medo de falhar. Como resultado, gasta muito de seu tempo angustiado com o que tem a fazer, ao invés de agir. Se tiver dificuldade de concentração: pode ficar sonhando, flutuando no espaço, navegando pela Internet sem propósito, etc, ao invés de se dedicar a alguma tarefa. Geralmente não sabe administrar com inteligência o tempo, não sabe estabelecer prioridades ou esta inseguro quanto a elas. Como resultado, se dedica a tarefas menos importantes, sem objetivos, metas e planejamento. Pode ser que a falta de disciplina e de organização o impeça de produzir.
Podemos dizer ainda que a imauridade é fotor preponderante para a atitude de procrastinar ou postergar. É sabido que nem todas as tarefas da vida são necessariamente prazeirosas, mas, algumas delas podem ser impresíndíveis e assim,  nem sempre podemos nos dar ao luxo de não cumprí-las, caso não possamos delegá-las.
Ainda, não se descartando também, a presença de certos Transtornos Mentais como: Depressão, TDAH, Transtorno Obsessivo-compulsivo, Fobia Social, e outros problemas emocionais como: dificuldades financeiras, conflitos no trabalho, desmotivação, problemas familiares ou amorosos, ou mesmo físicos como, por exemplo, anemias, depressões, problemas hormonais.
Na verdade, todos nós queremos evitar a dor ou o incomodo de fazer algo que sentimos ser maçante, injustificado, difícil, complicado, ou até mesmo, emocionalmente doloroso. Por isso, adiar tarefas, planos e sonhos são muito mais comuns do que se pensa.
 A procrastinação pode aparecer ainda como uma manifestação contra excesso de autoridade, ou seja, contra tudo aquilo que é imposto, seja por superiores, pais, professores, chefes, onde não há espaço para argumentos. Enfim, há vários motivos pelos quais procrastinamos: baixo nível de energia, alto nível de stress, saúde debilitada, medo, receio, preguiça, até mesmo rebeldia, quando algo nos é imposto como obrigação.
Há Vários tipos de procrastinador: Procrastinador emocional: o que não consegue fazer nada que não atenda suas aspirações de satisfação imediata. Procrastinador estressado: O que fatalmente provoca acúmulos, adiamentos, delongas. O grande problema do estressado é não confiar em suas próprias habilidades. Procrastinador confuso aquele que é incapaz de priorizar tarefas e ações. Procrastinador atemporal: o que não tem noção de tempo. Procrastinador preguiçoso: o que acha que nada é mais importante do que seu conforto. Procrastinador folclórico: o que se orgulha de ser o que deixa pra depois só para ser diferente.
O problema com a procrastinação é que ela se auto-alimenta. Quanto mais adiamos algo, mais resistentes ficamos. Até que adiar deixa de ser uma opção e somos obrigados a correr atrás do prejuízo.

Profa. Dra. Edna Paciência Vietta
      Psicóloga Clínica

Procrastinação



 

Transtornos de Ansiedade

                                             
                                             

Todos os Transtornos de Ansiedade têm como manifestação principal um alto nível de ansiedade. Ansiedade é um estado emocional de apreensão, expectativa de que algo ruim aconteça acompanhado por várias reações físicas e mentais desconfortáveis.
Segundo estudos recentes os transtornos de ansiedade compreendem: a Ansiedade Generalizada, as Fobias, a Síndrome do Pânico, o Transtorno Obsessivo-Compulsivo, a Ansiedade Associada à Saúde e Hipocondria e o Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Dentre os Transtornos de Ansiedade, o Transtorno do Pânico vem aumentando de forma preocupante e está entre os quadros mais freqüentes e incapacitantes para vida do indivíduo, gerando isolamento e afetando negativamente sua vida com prejuízos de âmbito pessoal ao social, afetivo e profissional.
Na Síndrome do Pânico o paciente pode se tornar Agorafóbico, ou seja, vivenciar ansiedade em espaços aberto, em decorrência de uma forma subjetiva de processar ou representar esses espaços.  O portador de síndrome de pânico pode reagir em determinada situação com ansiedade incontrolável, taquicardia ou arritmia, que é interpretado por ele como sinal iminente de ataque cardíaco, enquanto uma pessoa não fóbica diante da mesma situação pode reagir de forma neutra ou com grau de ansiedade normal.
Dentre os sintomas apresentados na crise de Pânico, destacam-se: falta de ar, taquicardia, tremores, vertigens, tonteiras, sudorese, náuseas, formigamentos, pernas bambas, dor no peito, etc., bem como ideações relacionadas ao pavor de morte por asfixia ou ataque cardíaco, de ficar louco, de perder os sentidos ou da perda total do controle.
Segundo estudos realizados pelo National Institute of Mental Health, aproximadamente um terço das pessoas com transtorno de pânico tornam-se Agorafóbicas,  evitando situações e lugares em que possa haver  menor probabilidade de obterem ajuda, caso sejam acometidas por um novo ataque de pânico.
O portador desses transtornos apresenta tendência aumentada a cometer distorções de pensamentos, processando seletivamente sinais de ameaça, superestima sua vulnerabilidade, focaliza sua atenção em preocupações na tentativa de controlar o estímulo ameaçador. Seus pensamentos refletem uma negatividade ou pessimismo geral e são orientados para o futuro, em forma de pensamentos antecipatórios catastróficos. Segundo o modelo cognitivo, o ponto central para a experiência subjetiva de ansiedade diante de um evento, não seria o evento em si, mas a atribuição de um significado ameaçador ou perigoso do evento pelo sujeito. No caso específico dos Transtornos de Ansiedade, a experiência de ansiedade decorreria de uma atribuição exagerada de ameaça ou perigo a eventos que outros poderiam processar como neutros. 
Ao tratar o paciente ansioso, o terapeuta cognitivo tem como meta levá-lo a buscar interpretações alternativas às suas interpretações catastróficas, capacitando-o a melhor avaliar esses eventos com maior realismo.
Com base na teoria cognitivo-comportamental podemos identificar um perfil cognitivo típico para o portador de um Transtorno de Ansiedade. Efetivamente, em termos de estruturas cognitivas, o ansioso apresenta crenças disfuncionais focalizadas em ameaça física ou psicológica, que refletem um sentido de vulnerabilidade. Nessa perspectiva o ansioso processa seletivamente sinais de ameaça, derivados de superestimação da própria vulnerabilidade, descartando elementos contrários. Sua atenção focaliza pensamentos disfuncionais (ameaças ou perigos a si ou a pessoas significativas) desencadeando ansiedade antecipatória. Exemplos mais comuns são: se o indivíduo tem que se expor publicamente (e se me der branco?), ou (e se eu fizer fiasco), Se for a uma prova de concurso ou de seleção de emprego ( e se eu deixar transparecer minha insegurança?), ( e se o entrevistador não for com a minha cara?), ( e se eu tremer,  me travar, gaguejar?, etc.), se for uma paquera (e se a garota me rejeitar?) se for medo de enfrentar o elevador (e se o elevador parar?) ( se a força acabar?), (se eu tiver pânico dentro do elevador?). Esse pessimismo dá origem ao caráter excessivamente catastrófico de suas interpretações.

Prof. Dra. Edna Paciência Vietta
           Psicóloga Clínica

Transtorno de Deficit de Atenção TDA/H em Adulos -   Profa. Dra Edna Paciência Vietta - Psicóloga - Ribeirão Preto

Os sintomas principais do TDAH, como desatenção, impulsividade e hiperatividade, aparecem já na infância (ao redor dos 7 anos) e se não tratados adequadamente, levam ao prejuízo do desempenho do portador como um todo. Nos adultos, os sintomas de TDA/H se ocultam, com frequência, por trás de problemas de relacionamentos interpessoais, incapacidade de organização, alterações de humor, abuso de substâncias químicas, dificuldades no trabalho e outros problemas emocionais

Transtorno de Deficit de Atenção TDA/H em Adulos: http://viettaed23.blog.terra.com.brhttp://www.psi...

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