2/14/2012
Transtornos de Ansiedade
Todos os Transtornos de Ansiedade têm como
manifestação principal um alto nível de ansiedade. Ansiedade é um estado
emocional de apreensão, expectativa de que algo ruim aconteça acompanhado por
várias reações físicas e mentais desconfortáveis.
Segundo estudos recentes os transtornos
de ansiedade compreendem: a Ansiedade Generalizada, as Fobias, a Síndrome do Pânico,
o Transtorno Obsessivo-Compulsivo, a Ansiedade Associada à Saúde e Hipocondria
e o Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Dentre os Transtornos
de Ansiedade, o Transtorno do Pânico vem aumentando de forma
preocupante e está entre os quadros mais freqüentes e incapacitantes para
vida do indivíduo, gerando isolamento e afetando negativamente sua vida com
prejuízos de âmbito pessoal ao social, afetivo e profissional.
Na Síndrome do Pânico o paciente pode se
tornar Agorafóbico, ou seja, vivenciar ansiedade em espaços aberto, em
decorrência de uma forma subjetiva de processar ou representar esses espaços. O portador de síndrome de pânico pode reagir
em determinada situação com ansiedade incontrolável, taquicardia ou arritmia,
que é interpretado por ele como sinal iminente de ataque cardíaco, enquanto uma
pessoa não fóbica diante da mesma situação pode reagir de forma neutra ou com
grau de ansiedade normal.
Dentre os sintomas apresentados na crise de Pânico, destacam-se:
falta de ar, taquicardia, tremores, vertigens, tonteiras, sudorese, náuseas,
formigamentos, pernas bambas, dor no peito, etc., bem como ideações relacionadas
ao pavor de morte por asfixia ou ataque cardíaco, de ficar louco, de perder os
sentidos ou da perda total do controle.
Segundo estudos realizados pelo National Institute
of Mental Health, aproximadamente um terço das pessoas com transtorno de pânico
tornam-se Agorafóbicas, evitando
situações e lugares em que possa haver menor
probabilidade de obterem ajuda, caso sejam acometidas por um novo ataque de
pânico.
O portador desses transtornos apresenta
tendência aumentada a cometer distorções de pensamentos,
processando seletivamente sinais de ameaça, superestima sua vulnerabilidade,
focaliza sua atenção em preocupações na tentativa de controlar o estímulo
ameaçador. Seus pensamentos refletem uma negatividade ou pessimismo geral e são
orientados para o futuro, em forma de pensamentos antecipatórios catastróficos.
Segundo o modelo cognitivo, o ponto central para a
experiência subjetiva de ansiedade diante de um evento, não seria o evento em
si, mas a atribuição de um significado ameaçador ou perigoso do evento pelo
sujeito. No caso específico dos Transtornos de Ansiedade, a experiência de
ansiedade decorreria de uma atribuição exagerada de ameaça ou perigo a eventos
que outros poderiam processar como neutros.
Ao tratar o paciente ansioso, o
terapeuta cognitivo tem como meta levá-lo a buscar interpretações alternativas às
suas interpretações catastróficas, capacitando-o a melhor avaliar esses eventos
com maior realismo.
Com base na teoria cognitivo-comportamental podemos
identificar um perfil cognitivo típico para o portador de um Transtorno de Ansiedade.
Efetivamente, em termos de estruturas cognitivas, o ansioso apresenta crenças
disfuncionais focalizadas em ameaça física ou psicológica, que refletem um
sentido de vulnerabilidade. Nessa perspectiva o ansioso processa seletivamente
sinais de ameaça, derivados de superestimação da própria vulnerabilidade, descartando
elementos contrários. Sua atenção focaliza pensamentos disfuncionais (ameaças
ou perigos a si ou a pessoas significativas) desencadeando ansiedade
antecipatória. Exemplos mais comuns são: se o indivíduo tem que se expor
publicamente (e se me der branco?), ou (e se eu fizer fiasco), Se for a uma
prova de concurso ou de seleção de emprego ( e se eu deixar transparecer minha
insegurança?), ( e se o entrevistador não for com a minha cara?), ( e se eu
tremer, me travar, gaguejar?, etc.), se
for uma paquera (e se a garota me rejeitar?) se for medo de enfrentar o
elevador (e se o elevador parar?) ( se a força acabar?), (se eu tiver pânico
dentro do elevador?). Esse pessimismo dá origem ao caráter excessivamente
catastrófico de suas interpretações.
Prof. Dra. Edna Paciência Vietta
Psicóloga Clínica
Transtorno de Deficit de Atenção TDA/H em Adulos - Profa. Dra Edna Paciência Vietta - Psicóloga - Ribeirão Preto
Os sintomas principais do TDAH, como desatenção, impulsividade e hiperatividade, aparecem já na infância (ao redor dos 7 anos) e se não tratados adequadamente, levam ao prejuízo do desempenho do portador como um todo. Nos adultos, os sintomas de TDA/H se ocultam, com frequência, por trás de problemas de relacionamentos interpessoais, incapacidade de organização, alterações de humor, abuso de substâncias químicas, dificuldades no trabalho e outros problemas emocionais
Transtorno de Deficit de Atenção TDA/H em Adulos: http://viettaed23.blog.terra.com.brhttp://www.psi...
Transtorno de Deficit de Atenção TDA/H em Adulos: http://viettaed23.blog.terra.com.br
http://www.psi...: http://viettaed23.blog.terra.com.br http://www.psicomundo.com/directorio/usuarios/ver/id/23
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2/12/2012
Psicoterapia
Breve: recurso eficiente e econômico.
Psicoterapia
é um processo de tratamento para problemas de ordem emocional ou mental que,
utiliza-se de abordagens psicológicas, propiciando condições favoráveis para o
autoconhecimento, facilitando a compreensão de possíveis influências do meio na
determinação de problemas e conflitos emocionais. É um procedimento de base
científica que visa ajudar a pessoa a captar recursos internos e externos para
solucionar problemas ou enfrentá-los de forma adequada e sadia. Nesse processo
que se estabelece na relação entre paciente e terapeuta o paciente tem
oportunidade de desenvolver uma real percepção de si mesmo, de seus
comportamentos, atitudes, pensamentos e sentimentos. É a oportunidade que a
pessoa tem de identificar e reconhecer seus defeitos, qualidades e
potencialidades e aprender a utilizá-los a seu favor. Nem sempre as pessoas
conseguem fazer essa auto-observação e sofrem por desconhecer as razões pelas
quais agem desta ou daquela maneira.
A
psicoterapia busca fornecer condições para que a pessoa, dentro de seu próprio
referencial (e não do terapeuta) apreenda suas reais características de
personalidade, potencialidades, dons, talentos, capacidades, preferências,
qualidades e limitações e as direcione de forma construtiva.
A
psicoterapia tem hoje, seu uso difundido e conta com várias linhas de abordagens
diferentes. As mais difundidas são as de base psicanalítica, que surgiram com
trabalhos de Sigmund Freud na virada do século XIX para século XX, com vários
seguidores e dissidentes como Adler, Melaine Klein, Bion, Lacan e outras, também
difundidas no Brasil como o Psicodrama, Psicologia Analítica de Jung, Análise
Existencial, com vários representantes, entre eles psiquiatras e
psicólogos.
Algumas psicoterapias já foram testadas dentro
de um modelo empírico, entre elas, a Psicoterapia Breve, a Terapia Interpessoal
e a Terapia Cognitivo-comportamental, estas última muito difundidas na
Europa.
A
vida moderna e o poder aquisitivo das pessoas demandam por serviços cada vez
mais eficientes e em tempo reduzido para resolução de problemas de qualquer
natureza. Limitações econômicas e pouca disponibilidade de tempo são fatores que
interferem de forma decisiva na hora de buscar ajuda psicoterápica. A perda de
valores vitais, a constante cobrança e exigências em termos de realização
humana, o baixo poder aquisitivo e alto custo de tratamentos especializados, têm
restringido certas práticas médicas e psicológicas a poucos privilegiados.
Adaptações
técnicas às atuais condições do mundo Pós- Moderno carecem cada vez mais de
especialistas nesta área, com conhecimentos profundos e consciência
social.
O
grande desafio do século XXI é a procura de soluções de problemas e conflitos
pessoais e sociais de forma adequada, eficiente, rápida e econômica.
A
Psicoterapia Breve é um desses recursos, pois visa atingir os problemas
emocionais mais prementes que possam ser solucionados em curto prazo. Sua
eficácia depende, sobretudo, da motivação do cliente e sua disposição em mudar.
Esta é a chave para se obter resultados positivos satisfatórios nesta abordagem.
A
Psicoterapia Breve trata-se de um modelo de terapia, com objetivos específicos.
Apesar do termo “breve” remeter à idéia de tratamento de curta duração, esse
tipo de terapia possui outras características, entre elas, a do estabelecimento
de um foco, ou seja, suas ações são voltadas para as queixas principais (motivos
da procura), estando centrada na superação de sintomas e vivências atuais e para
a solução de conflitos que se configuram como prioridades para o cliente. Outra
característica é que por conta da emergência/urgência e/ou importância do
problema focal há maior atividade do terapeuta (intervenção mais ativa) exigindo
do terapeuta a capacidade de associar o rigor da técnica ao referencial teórico.
Trata-se de técnica, com características próprias e não simplesmente
encurtamento do processo psicoterápico. Envolve o uso de técnicas focais e a
vivência de “experiências emocionais corretivas”, exigindo treino e experiência
específica por parte do terapeuta.
Por
“experiência emocional corretiva” se entende a possibilidade do cliente reviver
situações traumáticas do passado, sentimentos reprimidos, agora experimentados
na relação com o terapeuta, num contexto de segurança, aceitação e ausência de
censura. A partir desta interação o cliente pode chegar à reformulação,
reparação ou superação de seus conflitos.
Cabe
ao terapeuta o acompanhamento e avaliação da evolução do processo e, em casos de
necessidade de aprofundamento, seja por insuficiência de domínio das tensões ou
por opção do cliente em dar continuidade ao processo de autoconhecimento, a
reformulação das bases de atendimento e o preparo do cliente para etapas
consecutivas.
Profa. Dra. Edna
Paciência Vietta
Psicóloga
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