Nossa
experiência como psicoterapeuta tem nos mostrado que a maioria dos adultos
com características de TDA/H (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)
buscam ajuda na psicoterapia quando apresentam Transtornos de Ansiedade
(Fobia Social, Transtorno Obsessivo-compulsivo, Pânico, Depressão), Transtorno
Bipolar (transtorno de humor depressão e/ou euforia), alcoolismo, dependência
química, e outros quadros.
O TDA/H em
adultos tem sido visto como uma doença camuflada, devido ao fato de
os sintomas serem mascarados, ou seja, problemas caracterizados por comorbidades (presença simultânea de dois ou mais transtornos num mesmo
período de tempo).
Os sintomas principais do TDA/H, como desatenção, impulsividade e hiperatividade, aparecem na infância (ao redor dos 7 anos) e causam prejuizos para o desempenho da criança como um todo. Nos adultos, os sinomas se ocultam, geralmente, por trás de problemas de relacionamento interpessoais, desorganização, falta de motivação, postergação de aividades, oscilação de humor, abuso de substâncias químicas, automedicação, dificuldades no trabalho e outros problemas emocionais.
Os sintomas principais do TDA/H, como desatenção, impulsividade e hiperatividade, aparecem na infância (ao redor dos 7 anos) e causam prejuizos para o desempenho da criança como um todo. Nos adultos, os sinomas se ocultam, geralmente, por trás de problemas de relacionamento interpessoais, desorganização, falta de motivação, postergação de aividades, oscilação de humor, abuso de substâncias químicas, automedicação, dificuldades no trabalho e outros problemas emocionais.
Estudos
demonstram que o portador de TDA/H apresenta o distúrbio desde a
infância, ou seja, o distúrbio esteve
sempre presente, persistindo na vida adulta com comprometimento
significativo na vida acadêmica, profissional, conjugal, familiar e social.
As
queixas apresentadas pelo portador de TDA/H estão geralmente impregnadas de
fatos e acontecimentos que nada mais são que prejuízos ou conseqüências
advindas do fato de o transtorno não ter sido tratado na infância. Essas queixas
se manifestam através de crises conjugais, divórcios, dificuldades em se fixar
no emprego, incapacidade de terminar o que começam (o sujeito requer pressão
para concluir tarefas), dificuldades em estabelecer prioridades,
desorganização e procrastinação, estão sempre em busca de novidades e grandes
emoções, trocam de tarefas continuamente, ou seja, tem necessidade de variar. São
pessoas desatentas, com dificuldades em se definir por uma profissão,
desmotivadas, inconstantes nas relações, fazem muitos planos, mas não
concluem nada, muito potencial, às vezes, até muita criatividade, mas, pouca
realização, dificuldade de concentração, descontrole financeiro (gastos
excessivos), impulsividade, sensações subjetivas de
inquietação, impaciência, baixa tolerância à frustração, baixa
auto-estima, hipersensibilidade às críticas; irritabilidade, preocupação
excessiva, dificuldades para pensar e se expressar com clareza.
Apesar de
serem identificadas numerosas semelhanças entre as características de
comportamento nas crianças e em adultos com TDA/H, foram feitas várias
distinções. Uma delas é a redução em níveis globais de hiperatividade entre
adultos.
Adultos com TDA/H não se dão conta quanto a suas dificuldades de atenção, mesmo porque sempre foram dispersos e desatentos, erram repetidamente, perdem coisas, têm dificuldades para se lembrar o que acabam de ler, necessitam perguntar várias vezes a mesma coisa e evitam leitura que não seja de seu interesse específico. São também, capazes de dormir ou desligar diante de assuntos que não lhe interessam diretamente. Preferem atividades rápidas e trabalhos práticos. Muitas vezes se dedicam às atividades que exige pouca atenção e concentração, mostrando uma clara dificuldade para conseguir o mínimo de concentração suficiente para manter qualquer tarefa.
Adultos com TDA/H não se dão conta quanto a suas dificuldades de atenção, mesmo porque sempre foram dispersos e desatentos, erram repetidamente, perdem coisas, têm dificuldades para se lembrar o que acabam de ler, necessitam perguntar várias vezes a mesma coisa e evitam leitura que não seja de seu interesse específico. São também, capazes de dormir ou desligar diante de assuntos que não lhe interessam diretamente. Preferem atividades rápidas e trabalhos práticos. Muitas vezes se dedicam às atividades que exige pouca atenção e concentração, mostrando uma clara dificuldade para conseguir o mínimo de concentração suficiente para manter qualquer tarefa.
O
diagnóstico é basicamente clínico sendo de grande importância a história da
pessoa a ser investigada cuidadosamente, através de entrevistas com um ou
mais membros da família, pois é bastante comum a falta de atenção desses
pacientes até mesmo para o próprio comportamento. A vida escolar deve ser bem
examinada, no entanto, embora não raro a pessoa bem dotada intelectualmente
possa compensar o déficit da atenção e ter bom rendimento nos estudos. O
transtorno não impede de forma absoluta a concentração, alguns indivíduos são
capazes de um bom desempenho na área do trabalho, porém à custa de muito
esforço compensatório, estabelecimento de algumas estratégias de funcionamento
e de alto grau de interesse, enquanto em todos os outros momentos, a atenção
pode falhar de forma significativa.
Para o
diagnóstico, é importante lembrar que o TDA/H é uma condição que acompanha a
pessoa desde a infância, ou seja, ninguém fica TDA/H depois de adulto. Cabe
lembrar ainda, a possibilidade de uma gama variável de intensidade do quadro
clínico, indo desde casos leves ou discretos até casos graves com intenso
comprometimento funcional.
No caso
de adultos casados, com freqüência algumas intervenções necessitam ser
realizadas com o cônjuge. Existem também várias recomendações que podem
ser fornecidas ao paciente, de acordo com cada caso em particular, que amenizam
suas dificuldades no dia-a-dia. A terapia recomendada é associação
de Técnicas Cognitivo-Comportamentais e Tratamento Medicamentoso.
Profa. Dra. Edna Paciência Vieta
Profa. Dra. Edna
Paciência Vietta
Psicóloga Clínica
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